Festival de Música Histórica: programação do dia 28 de abril

Lei Aldir Blanc | 28/04/2021

A Direção Cultura apresenta, entre os dias 26 e 28 de abril, em seus canais nas redes sociais, o Festival de Música Histórica. Ao todo, nove concertos serão transmitidos da centenária Igreja N.Sra. de Lourdes, na colônia suíça de Helvétia, no interior de São Paulo.

Você pode acompanhar as transmissões ao vivo pelo Facebook e pelo Youtube da Direção Cultura, a partir das 19h.

No último dia de lives, quarta-feira, 28, a abertura é do grupo La Follia, que apresenta interpretações de música barroca por meio da flauta transversal, violino e o cravo, instrumento muito utilizado no século 18.

O Trio Siruiz, com Patrícia Gatti (cravo), Esdras Rodrigues (rabecas) e Roberto Peres, o ‘Magrão’ (percussão) traz como convidada a cantora, regente, poeta e professora de canto Ana Salvagni e o grupo Sopros de Antanho faz o encerramento, trazendo músicos e pesquisadores da Unicamp que, apaixonados pela sonoridade dos instrumentos de sopro, misturam timbres renascentistas e barrocos com metais modernos.


PROGRAMA – DIA 28 DE ABRIL

 

19h – LA FOLLIA:

  1. PIETRO LOCATELLI (1695-1764) – Sonata à tre em Sol maior: Andante e Allegro
  2. SIGISMUND NEUKOMM (1778-1858) – “Invocazione a Cinzia” duettino – (arr. Helena Jank)
  3. Pe. JOSÉ MAURÍCIO (1767-1830) – Tres lições do “Método de Pianoforte” – Helena Jank  
  4. J.S.BACH – “Affetuoso” do Conc. de Brandemburgo BWV1050 
  5. GEORG PHILLIPP TELEMANN (1681-1767) – Sonata Twv42 em la menor – Presto e Allegro 

 

20h – SIRUIZ & ANA SALVANI

 1. CÂNDIDO INÁCIO DA SILVA – Lundu Brasileiro e Modinha

2. CHIQUINHA GONZAGA – Satã

 3. JOSÉ GRAMANI – Seresta

 4. HERVÊ CORDOVIL E MARIO VIEIRA – Sabiá lá na gaiola

 5. WALDEMAR HENRIQUE – Rolinha

 6. TOM JOBIM – Modinha

 

21h – SOPROS DE ANTANHO

 1. SAMUEL SCHEIDT (Halle,1587 – 1654)Galliard “Battaglia”

 2. TELEMANN (1681-1767) – La Réjouissance

3. TELEMANN – L’Espérance

4. HANDEL (1686-1759) – Air Suite 1, F Dur, de “Water Music”

5. FLORENTIO MASCHERA (ca. 1540- 1584) – Canzona

6. WILLIAN BIRD (1543-1623) – BALEY BREAK de “My Ladye Nevell’s Booke”

7. ADRIANO BANCHIERI (1568-1634) – Canzona Decima: “La Felliciana”

8. THOINOT ARBEAU (1520-1595) – Bransle de Chevaux


Conheça os grupos participantes no dia 28 de abril:

La Follia

Composto por Rogério Peruchi, Glaúcia Pinotti, e Helena Jank, o grupo apresenta um repertório de música barroca com flauta transversal, violino, e o cravo, instrumento muito utilizado no século 18. Follia é um termo usado para uma modalidade musical do período barroco, que surgiu em Portugal na segunda metade do século XV. O grupo formou-se em circunstâncias que remetem a um contexto histórico da música europeia e suas interpretações são baseadas em uma estrutura muito simples: os músicos improvisavam livremente ou seguiam indicações de improvisação fornecidas pelos compositores.

Conheça os músicos:

Gláucia Pinotti (Violino): Natural de Piracicaba (SP), concluiu seu curso técnico em Música-Violino na classe de Celisa Frias e Elisa Fukuda, e de música de câmara com Ernst Mahle na Escola de Música de Piracicaba. Bacharel em Violino pela faculdade Mozarteum de São Paulo, sob orientação de Ayrton Pinto, foi  professora de violino na Escola de Música de Piracicaba, no Conservatório do Brooklin Paulista em São Paulo e na Escola Americana de Campinas. Integrou as Orquestras de Câmara e Sinfônica da Escola de Música de Piracicaba, Sinfônica de Americana, Sinfônica de Santo André, Sinfônica de São Bernardo do Campo, Sinfonia Cultura (Orquestra da Rádio Cultura de São Paulo), Sinfônica de São José dos Campos. É professora membro associada da Associação Suzuki das Américas (SAA). Atualmente é violinista nas Orquestras Sinfônica Municipal de Campinas e Municipal de Jundiaí.

 

Helena Jank (Cravo): Iniciou seus estudos em São Paulo. Fez o curso de graduação em cravo; foi convidada por Karl Richter a continuar os estudos de pós-graduação em sua Meisterklasse, e ao mesmo tempo integrar a Orquestra Bach de Munique, por ele dirigida. Recebendo o título de Meister em cravo, iniciou uma fase intensa de apresentações e concertos que a levaram  a várias cidades da Europa. Retornando ao Brasil, coordenou o grupo Musicamara de São Paulo, com o qual viajou pelo Brasil divulgando a música barroca. Atualmente após vários mandatos em cargos de coordenação e direção na UNICAMP, retorna às atividades artísticas, com especial dedicação ao repertório de música brasileira – tanto do Brasil colonial, quanto da produção contemporânea -, além do estudo das obras tradicionais para cravo solo e de música de câmara.

 

Rogério Peruchi (Flauta): Natural de Americana (SP), onde iniciou seus estudos musicais, estudou no Conservatório Musical Carlos Gomes, em Campinas (SP) e posteriormente na UNICAMP, onde concluiu seu bacharelado em flauta. Trabalhou como flautista e piccolista  nas Orquestras Sinfônica de Americana, Sinfônica Experimental de Repertório (SP), Sinfônica de São José dos Campos e também como músico convidado nas Orquestras Sinfônica da USP, Sinfônica Municipal de Ribeirão Preto, Orquestra Jovem do MERCOSUL, entre outras. Desenvolve também atividade camerística para flauta e píccolo em suas  diversas formações, tendo se apresentado no Brasil e exterior. Atualmente é flautista e piccolista nas Orquestras Sinfônica Municipal de Campinas e  Sinfônica da Unicamp, além de exercer atividade pedagógica na Escola Livre de Música da UNICAMP.

 

Trio Siruiz e Ana Salvagni

O grupo Siruiz teve início em 2016, em torno da obra de José Gramani para cravo e rabecas. Em 2018, buscando explorar a variada presença de gêneros brasileiros e o tratamento rítmico diferenciado dado pelo compositor, o percussionista Magrão juntou-se ao duo de Patrícia Gatti e Esdras Rodrigues, e o grupo assumiu o nome SIRUIZ, em função da forte ligação que Gramani tinha com a obra de Guimarães Rosa.

 

 

 

 

Conheça os músicos:

Esdras Rodrigues (rabecas): Violinista de formação pela UNICAMP e Boston University, atuou na Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Orquestra Sinfônica da UNICAMP (1981 a 1998). Professor da UNICAMP de 1990 a 2018, conta com expressiva produção artística como violinista e rabequista, com CDs, concertos solo e de câmara, spalla convidado de orquestras, palestras e turnês nacionais e internacionais em países como Grécia, México, EUA, Alemanha, Vietnã, Cingapura e Austrália.

Patrícia Gatti  (cravo) –  Cravista que enveredou pela música brasileira, teve seu interesse despertado quando participou ao lado do compositor/intérprete José Eduardo Gramani, no duo de rabeca e cravo. Atualmente, além de integrar o SIRUIZ, vem atuando junto ao músico e compositor Ricardo Matsuda, no duo de cravo e violas brasileiras, com 2 CDs gravados. Também foi cravista do grupo ANIMA, com vários CDs gravados e participação em inúmeras turnês nacionais e internacionais.

“Magrão” (Roberto Peres) – percussão: Músico autodidata, percussionista desde 1979, tocando em bandas de baile e casas noturnas. Atuou em escolas de samba e grupos das mais variadas formações, ao lado de vários nomes da música popular brasileira, participando em vários CDs. Responsável pela produtora de áudio e vídeo – COISA MUSICAL, integra o Trio Azeviche e “Carcoarco”, com apresentações no Brasil e Estados Unidos. Autor de “Movimento”, método para aprendizado de percussão brasileira.

Ana Salvagni – voz

No Festival de Música Histórica, o grupo Siruiz estará acompanhado de Ana Salvagni, cantora, regente, poeta e professora de canto. Graduada em Regência pela Unicamp, dedica-se principalmente à música popular e tradicional brasileira. Tem quatro CDs gravados: “Ana Salvagni”, “Avarandado”, “Alma Cabocla” e “Canção do Amor Distante”, este, em duo com o violonista Eduardo Lobo. Seu trabalho “Alma Cabocla”, com canções de Hekel Tavares, foi premiado como “Melhor Álbum” na 21ª edição do Prêmio de Música Brasileira.

 

Sopros de Antanho

(na foto, da esq, para direita: 
Thomas Lewinsohn, André Victor Freitas, Fransoel De Carli, Robson de Nadai e Paulo Ronqui.)

Sopros de Antanho é formado por músicos e pesquisadores da Unicamp apaixonados pela sonoridade dos instrumentos de sopro de variadas épocas e da possibilidade de interpretação de obras que proporcionam a combinação desses instrumentos. O grupo mistura timbres de instrumentos renascentistas e barrocos com os metais modernos, proporcionando ao público apreciar uma amálgama de sons provenientes da combinação desses instrumentos, muitas vezes desconhecidos. Integram o grupo os músicos Paulo Ronqui  (Trompetes e Flugel-horn), André Freitas (Flautas doce e crumhorns), Thomas Lewinsohn (Flautas doce e crumhorns), Robson de Nadai (Trombone Tenor e Flauta doce) e FransoelDecarli  (Trombone baixo).

 

 

Festival de Música Histórica

Datas: 26 a 28 de abril, às 19h

Transmissão: pelo facebook e youtube Direção Cultura

Mais informações: comunicacao@direcaocultura.com.br

Confira a programação completa neste link.

Conheça os grupos participantes do dia 26 de abril, aqui.

Conheça os grupos participantes do dia 27 de abril, aqui.

 

 

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