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A quarta edição da pesquisa TIC Organizações Sem Fins Lucrativos, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), é dedicada especialmente a analisar o uso da internet pelas entidades, mas traz dados interessantes para quem atua ou se relaciona com organizações sem fins lucrativos.
Publicada em abril deste ano, a pesquisa contou com a participação de 1.520 organizações selecionadas com base em sua localização no país, área de atuação e número de empregados formais.
Destacamos alguns dados:
Recursos Financeiros: Doações individuais foram apontadas como a principal fonte de recursos por 63% dos respondentes, um aumento de 11 pontos percentuais em relação a 2016. Metade das organizações recebe doações de pessoas físicas esporadicamente, 46% mensalmente e apenas 2% semestralmente. Por outro lado, houve um recuo no recebimento de recursos governamentais no mesmo período. Em 2016, 32% das entidades receberam verbas de alguma das esferas de governo, enquanto no ano passado esse percentual caiu para 24%.
Internet: A pesquisa revelou que o uso da internet por organizações brasileiras do terceiro setor cresceu nos últimos seis anos (de 71% em 2016 para 82% em 2022), mas 18% das entidades disseram que não utilizam a Internet em suas atividades, especialmente aquelas de menor porte e atuantes nas áreas de desenvolvimento e defesa de direitos. A presença nas redes sociais também cresceu, atingindo 71% em 2022, em comparação com 60% em 2016. O Facebook foi a plataforma mais utilizada, com 61% delas possuindo perfil na rede.
Quem fez a pesquisa: Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), ligado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), organização sem fins lucrativos que estabelece diretrizes relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no país.
E aqui vão algumas dicas da Direção Cultura:
Para empresas: Através das leis de incentivo, empresas podem dar sua contribuição às causas defendidas pelas diferentes ONGs que atuam no Brasil, sem custos, e com a certeza da transparência na aplicação dos recursos. Esse tipo de recurso traz segurança financeira e boa previsibilidade para execução dos projetos aprovados pelas ONGs, o que, logicamente, facilita alcançar os resultados previstos.
Para entidades: Na atual conjuntura, estar conectado é fundamental para ONGs fortalecerem suas atividades, pois é uma forma de se apresentar para parceiros, patrocinadores e prestar contas de suas ações. Mas não é só isso! Já mencionamos como o uso das leis de incentivo podem ser fonte de recursos importante, mas a elaboração e aprovação de projetos exige organização e planejamento.
Nessa área, a Direção Cultura tem ampla experiência, e aqui vão recomendações de conteúdo gratuito:
Primeiros Passos na Lei de Incentivo à Cultura: reveja palestra on-line que apresenta o uso das leis de incentivo à cultura para entidades do terceiro setor. A fala de Antoine Kolokathis, sócio-diretor da Direção Cultura, foi uma ação em conjunto com a Fundação FEAC. (Veja aqui)
Videoaula ‘Como viabilizar seu projeto cultural’– neste vídeo, esclarecemos as principais dúvidas sobre as leis de incentivo, falamos sobre como as entidades podem submeter projetos para aprovação, os erros mais comuns nesta etapa, entre outros aspectos.
Afinal, o que são e como funcionam as ONGs? ONG, OSC, terceiro setor… Que termo é mais adequado? Este texto do blog traz informações e exemplos.